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Saiba como a Itália irá lidar com o turismo e a reabertura do país neste verão

Saiba como a Itália irá lidar com o turismo e a reabertura do país neste verão

O turismo é uma das principais atividades econômicas da Itália. Cidades como Roma, Nápoles, Veneza e tantas outras, pequenas ou grandes, recebem milhões de visitantes. Em 2019, antes da pandemia de coronavírus que atingiu de forma severa não só o país, mas como todo o mundo, foram feitas 216 milhões de reservas em cidades italianas, deixando o país atrás apenas da Espanha como o destino preferido dos turistas.

Assim, após um 2020 difícil, com lockdown e fechamento de atividades, e uma primeira metade de 2021 focada na vacinação e planos de reaberturas, a Itália, que vê seus termômetros aumentando de temperatura devido ao verão, inicia a estação mais agitada do ano, que conta com um dos dias mais esperados do ano: o Ferragosto, o tradicional feriado que acontece em agosto, no auge da estação.

A abertura para turistas

Desde 3 de junho, turistas já podem visitar a Itália. Atualmente, está autorizada oficialmente a entrada de viajantes vindos da União Europeia, Estados Unidos, Canadá e Japão. Para recebê-los, Roma, Milão e Nápoles já recebem, novamente, voos internacionais.

De acordo com informações disponibilizadas pelo Ministério da Saúde da Itália, os países seguem divididos por grupos, como falamos em outra oportunidade. Viajantes vindos do Brasil, de acordo com o governo, seguem tendo a necessidade de cumprir “regras especiais”, com restrições em relação à entrada no país.

Enquanto isso, a Itália avançou em seu planejamento, desobrigando, desde o dia 28 de junho, o uso de máscaras ao ar livre. É mais um alívio em meio a temperaturas elevadas. A reabertura gradual se deu início em abril, com restaurantes, bares, cinemas e discotecas tendo suas atividades reestabelecidas. Além disso, Roma é uma das sedes da Euro 2020, e que conta não só com presença de torcedores, como espaços públicos na capital italiana para torcedores assistirem juntos às partidas.

A Zona Branca

A Itália dividiu suas regiões em zonas coloridas, onde branca é a região mais branda, e a vermelha, a que exige um maior grau de restrições. No final de junho, sete regiões, incluindo a Toscana e a Sicília, saíram da zona amarela, mantendo apenas uma região nesta zona, que é a segunda menos restritiva: o Vale de Aosta. Assim, praticamente toda a Itália, no entanto, já se encontra na zona branca.

Isso traz imagens de retorno à vida normal, como era em outros anos: praias cheias, pontos turísticos reabertos, e filas no Vaticano. A Zona Branca não conta com toque de recolher, o que permite atividades noturnas, além de não contar com controles de pessoas em bares e restaurantes, em suas áreas externas.

A necessidade do turismo para a Itália

Com suas belezas naturais, construções históricas, metrópoles badaladas, e a presença do Vaticano, a Itália tem um grande apelo turístico. E, devido às restrições causadas pela pandemia, o país sentiu muito tais efeitos. As previsões para o número de reservas de aviões para a Itália sugerem quedas de 95,2% em junho, 82,4% em julho e 76,4 % em agosto, em comparação com os mesmos períodos do ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Turismo da Itália, a ENIT.

A importância do turismo no país corresponde aos cerca de 3,5 milhões de pessoas que dependem do turismo para sobrevivência. Isso inclui desde donos de restaurantes e hotéis, e seus funcionários, até motoristas de táxis e vendedores de itens de viagem. Há a expectativa de que os próprios italianos façam viagens dentro do próprio país, por precaução de ir a outros destinos. Mas, com a diminuição de restrições para viajantes de países como EUA e Japão, a tendência é que o verão italiano de 2021 seja de dias mais felizes.

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