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Confira a situação atual da Itália em relação à Covid-19

Confira a situação atual da Itália em relação à Covid-19

Como já se sabe, a Itália luta, desde o início de 2020, com a pandemia do novo coronavírus e as complicações da Covid-19. O país teve destaque internacional naquele período, por ser o primeiro país, depois da China, a ter que lidar com a pandemia de maneira mais enérgica.

Hoje, em maio de 2021, a situação tem caminhado de várias formas. Lockdowns foram executados, fronteiras fechadas e a vacinação se iniciou, com mais de 17 milhões de italianos vacinados, pelo menos com a primeira dose. Agora, a grande luta dos italianos está em relação a reabertura de suas fronteiras e a retomada das atividades econômicas. Sendo um país que tem forte apelo turístico, os esforços buscam retomar suas atividades em meio ao verão europeu, o que inclui o Ferragosto, o “feriado das férias” italiano.

Relaxamento de restrições e reabertura das atividades

De acordo com o DW, a Itália iniciou, desde 26/04, o relaxamento de suas restrições. Assim, cafeterias, restaurantes, cinemas, teatros e museus foram reabertos, e alunos voltaram para aulas presenciais na maioria das regiões do país. São 14 regiões, que ficaram classificadas como “zonas amarelas”, que tiveram suas restrições relaxadas.

Locais importantes, como a Ópera de Roma, já está com suas atividades retomadas, e programação ativa. E a locomoção entre regiões na Itália voltou a ser permitido, desde que o cidadão possua um “certificado verde”, que afirma que o indivíduo tomou a vacina, foi curado da doença ou conta com teste negativo em PCR nas 48 horas anteriores.

Para a retomada, a Itália terá um plano no valor de 222 bilhões de euros, com 191,5 bilhões destes vindos do Fundo Europeu de Recuperação. Parte deste valor serão investidos em infraestrutura, como ferrovias, energia verde, projetos com energia de hidrogênio, serviços de Internet e digitalização da administração pública.

O “Passe Verde”

Outra medida muito comentada para a retomada na Europa, e também na Itália, o Passe Verde Nacional será um certificado sanitário, a ser utilizado na segunda metade do mês de maio. A União Europeia tem trabalhado em um “Passaporte Verde” a ser usado por todos os países do bloco, mas deu autonomia aos países criarem seus próprios mecanismos.

Assim, a Itália, já pensando no turismo e no próximo verão, decidiu criar seu próprio certificado. Será semelhante aos certificados já utilizados por italianos, com a autorização de viagem para turistas que cumprirem os seguintes requisitos:

  • já tenham tomado as duas doses de vacinas da Pfizer, Moderna ou ArtraZeneca, ou dose única da vacina da Janssen
  • tenham um atestado médico comprovando cura da Covid-19
  • tenha resultado negativo para a Covid-19 em exame PCR ou de antígeno, nas 48 horas anteriores à entrada no país

O turista precisará ter consigo um dos três tipos de comprovantes, para apresentar na entrada do país. Os dados, posteriormente, serão carregados em uma plataforma digital da União Europeia, para a livre circulação entre os países do bloco.

Mas o “passe verde” não garantirá o final das restrições específicas para alguns países. O Brasil, por enquanto, segue com restrições de entrada, como explicaremos a seguir. Mas viajantes da União Europeia, Reino Unido e Israel precisarão fazer um exame 48 horas antes da chegada, fazer quarentena de cinco dias após o desembarque e depois, um novo teste. Já viajantes vindos da Austrália, Coreia do Sul, Nova Zelândia, Ruanda, Singapura e Tailândia precisarão cumprir quarentena de dez dias.

E o Brasil?

Países que contam com avanços em vacinas vem sendo analisados para entrada na Itália, como Estados Unidos ou Israel. A Comissão Europeia propôs autorização para entrada no continente para turistas que vem de países com índices inferiores a 100 novos casos de Covid em 14 dias para cada 100 mil habitantes. Mas, como a taxa do Brasil nas últimas semanas é quase quatro vezes maior, conforme apura a Época.

Assim, a Itália segue proibindo a entrada no país, pelo menos até 15 de maio, de qualquer pessoa que tenha viajado diretamente do Brasil. Há, no entanto, algumas exceções, que são as seguintes:

  • militares;
  • residentes na Itália;
  • pessoas com cidadania italiana ou europeia ;
  • pais de crianças menores de 18 anos que vivem na Itália;
  • funcionários de organizações internacionais, da União Europeia, diplomatas e pessoal administrativo e técnico de missões diplomáticas, funcionários consulares, militares e policiais que estejam no exercício das suas funções.

Brasileiros que estão a 14 dias ou mais em países da União Europeia, no Reino Unido, em Israel, Coreia do Sul, Tailândia, Mônaco, Japão, Ruanda, Suíça ou Andorra, poderão entrar normalmente na Itália, com o Passaporte Brasileiro. A restrição segue apenas ao território, e não à nacionalidade.

Para saber mais sobre a entrada na Itália, e até para buscar informações mais específicas, recomendamos entrar em contato com a Embaixada da Itália no Brasil.

Covid-19 na Itália

Informações da Isto É afirmam que a Itália registrou hoje, dia 12 de maio, 7.852 novos casos de Covid-19, e 262 mortes pela doença. Somando, assim, mais de 4 milhões de casos confirmados, e 123 mil óbitos, desde o início da pandemia, no início de 2020. Tais números mostram queda nas médias de casos e falecimentos.

Dos 17 milhões de italianos vacinados, 24 milhões de doses já foram aplicadas, e destes, 7 milhões estão completamente imunizadas. A Itália conta com uma população de 60 milhões de habitantes.

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